Blogue dedicado ao projecto "A Tela canta José Afonso" Os temas de José Afonso tocados e tratados com o respeito que a obra deste marco importante da música portuguesa merece. Arranjos novos para uma tela que pinta a música com bom gosto num som muito próprio.
quarta-feira, 18 de março de 2009
Pedro Cravinho
segunda-feira, 16 de março de 2009
excerto do concerto
Participação dos "Imparáveis de Bravães" para o tema do "Milho verde"...
logo depois a "Maria faia", "Menino do bairro negro", "eu vou ser como a toupeira" pelo actor Nuno Pinto e "A morte saiu à rua"
quinta-feira, 12 de março de 2009
Balada do Outono (José Afonso)
Águas passadas do rio
Meu sono vazio
Não vão acordar
Águas das fontes calai
Ó ribeiras chorai
Que eu não volto a cantar
Rios que vão dar ao mar
Deixem meus olhos secar
Águas das fontes calai
Ó ribeiras chorai
Que eu não volto a cantar
Águas do rio correndo
Poentes morrendo
P'ras bandas do mar
Águas das fontes calai
Ó ribeiras chorai
Que eu não volto a cantar
Rios que vão dar ao mar
Deixem meus olhos secar
Águas das fontes calai
Ó ribeiras chorai
Que eu não volto a cantar
Meu sono vazio
Não vão acordar
Águas das fontes calai
Ó ribeiras chorai
Que eu não volto a cantar
Rios que vão dar ao mar
Deixem meus olhos secar
Águas das fontes calai
Ó ribeiras chorai
Que eu não volto a cantar
Águas do rio correndo
Poentes morrendo
P'ras bandas do mar
Águas das fontes calai
Ó ribeiras chorai
Que eu não volto a cantar
Rios que vão dar ao mar
Deixem meus olhos secar
Águas das fontes calai
Ó ribeiras chorai
Que eu não volto a cantar
quarta-feira, 11 de março de 2009
quinta-feira, 5 de março de 2009
Imparaveis de bravães (grupo de zés pereiras) - convidados
Milho verde maçaroca
À sombra do milho verde
Namorei uma cachopa
Milho verde, milho verde
Milho verde miudinho
À sombra do milho verde
Namorei um rapazinho
Milho verde, milho verde
Milho verde folha larga
À sombra do milho verde
Namorei uma casada
Mondadeiras do meu milho
Mondai o meu milho bem
Não olhais para o caminho
Que a merenda já lá vem
Nuno Pinto (intervenção poética)
Eu vou ser como a toupeira
Que esburaca
Penitência, diz a hidra
Quando há seca
Eu vou ser como a gibóia
Que atormenta
Não há luz que não se veja
Da charneca
E não me digas agora
Estás à espera
Penitência diz a hidra
Quando há seca
E se te enfias na toca
És como ela
Quero-me à minha vontade
Não na tua
Ó hidra, diz-me a verdade
Nua e crua
Mais vale dar numa sargeja
Que na mão
De quem nos inveja a vida
E tira o pão
Que esburaca
Penitência, diz a hidra
Quando há seca
Eu vou ser como a gibóia
Que atormenta
Não há luz que não se veja
Da charneca
E não me digas agora
Estás à espera
Penitência diz a hidra
Quando há seca
E se te enfias na toca
És como ela
Quero-me à minha vontade
Não na tua
Ó hidra, diz-me a verdade
Nua e crua
Mais vale dar numa sargeja
Que na mão
De quem nos inveja a vida
E tira o pão
Artigo que saiu no blogue da AJA
Eram 22H30, de Domingo, quando se ouviram os primeiros acordes do Grupo Tela, que animou musicalmente a festa em Tributo ao Zeca, promovida pela Junta de Freguesia de Bravães, pequena comunidade de 600 eleitores, no concelho de Ponte da Barca. Pensada e concebida para ser ao ar livre, tendo por pano de fundo a pequena mas bonita Igreja da freguesia, a festa acabou por ser feita dentro duma grande tenda, montada à pressa, devida à chuva que caiu de madrugada e ameaçava voltar a qualquer instante. Antes da intervenção musical do Grupo Tela, que cantou Zeca, num reportório bem pensado e melhor recreado, num ecrã iam passando as entrevistas de rua, sobre José Afonso, feitas pela organização e durante o espectáculo iam passando imagens do e sobre o Zeca. Entre cantigas, uma voz feminina ia lendo depoimentos do Zeca e de outros amigos sobre ele. Coisa bem feita e bonita. Emocionante a entrada inesperada dos Bombos de Bravães irrompendo a plateia que aguardava, a próxima cantiga.(e mais emocionante quando todos cantaram o "Milho verde" ao som dos mesmos bombos). Este espectáculo, a que assistiram e participaram mais de 100 pessoas, foi digno do Zeca e, quando assim é, resta-nos reconhecer o bom trabalho e agradecer os momentos de vida e de emoção sentidos e vividos. Foi isso, que, em representação e em nome da AJA, fizemos.
Exposição temática sobre José Afonso inaugurada no Átrio do Auditório da Casa das Artes
O grupo Tela
O Átrio do Auditório da Casa das Artes de Arcos de Valdevez receberam no passado dia 9 de Novembro dois eventos enquadrados com a figura do músico José Afonso.Às 22h00 teve lugar a abertura ao público da mostra temática e biográfica “José Afonso: O que Faz Falta”, uma produção do MC/Mundo da Canção, que coloca no espaço municipal consagrado à cultura dezenas de LPs, CDs, livros, brochuras, singles, vídeos, além de revistas, catálogos e fotos, apoiados em recortes da imprensa nacional e estrangeira, que recordam e ilustram a vida e obra de um dos nomes maiores da música lusa do século XX, numa exposição que se alargará até o dia 7 de Janeiro de 2008, criando, por tal, uma possibilidade única de contacto com tão significativo e original espólio. No acto inaugural, que contou com a participação de Eduardo Pinheiro em representação da AJA (Associação José Afonso), o Presidente da edilidade, Francisco Araújo, referiu de igual modo a importância do acervo para a compreensão da vida cultural portuguesa dos últimos 30 anos, razão pela qual o município articulará a mostra com os estabelecimentos de ensino locais, bem como a dimensão produtiva e criadora do músico, que não conhece limite geracional e/ou ideológico.A partir das 23h00, o acto inaugural migrou para o espaço do Auditório Municipal, que se mostrou pequeno para albergar as quase três centenas de pessoas que nele se instalaram para assistir ao espectáculo musical trazido pelo grupo “Tela”. Numa performance de elevada qualidade musical, evoluíram reinterpretações e abordagens altamente cuidadas do reportório de José Afonso, num respeito absoluto pela base original, mas perspectivando novos corredores sonoros e expressivos, que misturaram, por exemplo, instrumentos tradicionais como o bombo ou a concertina com o saxofone e a guitarra eléctrica, numa abordagem verdadeiramente conseguida, que obteve, em cada tema, os maiores aplausos e ovações do público presente; estão de parabéns a Inês Sousa, o Miguel Fernandes, o Carlos Pinto, o David, o Paulo Freitas, o Rui, o Danny Pacheco, o Nuno Pinto, o Pedro Silva e o Rui Neiva pelo excelente trabalho desenvolvido, bem como pela coragem e ousadia de “reinventar” o génio criativo de uma dos músicos mais significativos da identidade sonora portuguesa.
http://vejambem.blogspot.com/2007_11_01_archive.html
O grupo Tela
O Átrio do Auditório da Casa das Artes de Arcos de Valdevez receberam no passado dia 9 de Novembro dois eventos enquadrados com a figura do músico José Afonso.Às 22h00 teve lugar a abertura ao público da mostra temática e biográfica “José Afonso: O que Faz Falta”, uma produção do MC/Mundo da Canção, que coloca no espaço municipal consagrado à cultura dezenas de LPs, CDs, livros, brochuras, singles, vídeos, além de revistas, catálogos e fotos, apoiados em recortes da imprensa nacional e estrangeira, que recordam e ilustram a vida e obra de um dos nomes maiores da música lusa do século XX, numa exposição que se alargará até o dia 7 de Janeiro de 2008, criando, por tal, uma possibilidade única de contacto com tão significativo e original espólio. No acto inaugural, que contou com a participação de Eduardo Pinheiro em representação da AJA (Associação José Afonso), o Presidente da edilidade, Francisco Araújo, referiu de igual modo a importância do acervo para a compreensão da vida cultural portuguesa dos últimos 30 anos, razão pela qual o município articulará a mostra com os estabelecimentos de ensino locais, bem como a dimensão produtiva e criadora do músico, que não conhece limite geracional e/ou ideológico.A partir das 23h00, o acto inaugural migrou para o espaço do Auditório Municipal, que se mostrou pequeno para albergar as quase três centenas de pessoas que nele se instalaram para assistir ao espectáculo musical trazido pelo grupo “Tela”. Numa performance de elevada qualidade musical, evoluíram reinterpretações e abordagens altamente cuidadas do reportório de José Afonso, num respeito absoluto pela base original, mas perspectivando novos corredores sonoros e expressivos, que misturaram, por exemplo, instrumentos tradicionais como o bombo ou a concertina com o saxofone e a guitarra eléctrica, numa abordagem verdadeiramente conseguida, que obteve, em cada tema, os maiores aplausos e ovações do público presente; estão de parabéns a Inês Sousa, o Miguel Fernandes, o Carlos Pinto, o David, o Paulo Freitas, o Rui, o Danny Pacheco, o Nuno Pinto, o Pedro Silva e o Rui Neiva pelo excelente trabalho desenvolvido, bem como pela coragem e ousadia de “reinventar” o génio criativo de uma dos músicos mais significativos da identidade sonora portuguesa.
http://vejambem.blogspot.com/2007_11_01_archive.html
Este projecto surge de uma forma muito natural. O guitarrista Miguel Fernandes dava aulas de guitarra em Bravães - freguesia do Concelho de Ponte da Barca. O presidente Alberto, em conversa com o Miguel, mostra muita vontade de realizar uma festa de homenagem a José Afonso. Do desejo à concretização/desenvolvimento da ideia, foram necessárias "apenas" muitas horas de dedicação e empenho, muito prazer na escrita dos arranjos, na escolha do alinhamento para o concerto...reunir músicos...e ...partir para os ensaios!!! sim porque quanto ao conhecimento da obra importantíssima de José Afonso, já à muito tempo que estava interiorizada pelo Miguel (que desde muito novo tocava temas do Zeca).
Para interligar os temas, as várias fases da carreira, os diferentes estilos músicais que a obra de josé afonso apresenta, surge a ideia de utilizar escritos e textos. É então feito o convite à escritora Eugénia Brito (para o primeiro concerto) e posteriormente ao actor Nuno Pinto. Ao mesmo tempo é convidado o Pedro Daniel Cerqueira (Vídeo) e o Rui Neiva (Som) ficando assim concluida a equipa.
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A tela canta José Afonso
A Tela é um projecto musical que cresceu a partir dos temas originais de um dos seus elementos fundadores, o guitarrista e cantor Miguel Fernandes, no entanto surge a proposta de fazer um concerto com os temas de José Afonso. O impacto desse concerto foi tão grande que A Tela passou a ter uma vida paralela....